A Teoria Escatológica da História Linear

A teoria Escatológica da História Linear trabalha a história temporal (iniciada a partir do primeiro versículo da Bíblia), dividindo-a em períodos marcados pelas palavras gregas Kairós e Cronos. A palavra cronos define o tempo que passa, um espaço ou intervalo de tempo, o tempo medido pelo relógio. Já Kairós é o tempo no qual acontece algo especial e memorável, o tempo oportuno. As duas palavras aparecem na Bíblia. Em João 7: 6, Jesus diz que seu Kairós ainda não estava cumprido., embora sua idade cronológica já tinha superado os 30 anos. Em At 1: 7, a palavra cronos é traduzida por tempos e a palavra Kairós, por épocas.

            Paul Tillich diferencia Cronos (tempo formal) de Kairós (tempo certo), afirmando que Kairós deve ser elevado “à categoria de princípio geral da história” o que o tornaria relevante em todos os tempos (passado, presente e futuro). Dessa forma, se considerarmos o Kairós universal, aquele que vale para todas as pessoas, esse seria um tempo que alteraria todo o cronos que viria em seguida e significaria um rompimento com o cronos anterior.

            Em Gálatas 4: 4, Paulo define o nascimento de Jesus como tendo ocorrido no Plenitude (pleroma) do tempo (cronos). Esse teria sido o principal Kairós da história, por isso chamado de plenitude.

            Dessa forma, a Teoria Escatológica da História Linear trabalha toda a história temporal a partir de uma cronologia interrompida pelos momentos Kairós, que trouxeram uma intervenção da providência divina na história, pis Deus é o Senhor da História. Cada uma dessas intervenções alteraram todo o curso dos acontecimentos a partir daí.

            Embora essa teoria defenda o pré-tribulacionismo e o pré-milenismo, escatologicamente, ela se difere do dispensacionalismo, por não trabalhar com as diversas dispensações propostas por aquela linha de pensamento e por não concordar com propostas de salvações diferentes em cada era. A Teoria Escatológica da História Linear entende que desde o Kairós da queda do homem, a proposta de salvação é sempre por meio da graça, mediante a fé, não sofrendo alterações nos diversos Kairós.

1º Kairós – Criação

Identificado pelo primeiro versículo da Bíblia, esse Kairós define o momento em que tempo (Kairós e cronos) passaram a existir, juntamente e totalmente interdependente de Matéria e Espaço. Aqui foram criados os céus e a Terra, com seus habitantes iniciais: seres angelicais, espécies animais e vegetais.

1º Cronos

            Período, possivelmente de milhões de anos, passado entre a criação inicial e a queda dos anjos. Os céus eram habitados por seres celestiais e a Terra por seres terrenos (Dinossauros?). Baseado em Ezequiel 28: 11+, é possível que o anjo querubim que liderou a rebelião dos anjos, descrita na Bíblia, tenha habitado e governado esta Terra, naquele período, a partir de um Eden mineral.

2º Kairós – Queda dos anjos

            Em algum momento entre o primeiro e o segundo versículo da Bíblia, houve uma rebelião de anjos que provocou que eles fossem expulsos do céu. Essa rebelião aparece em II Pedro 2: 4 e Jd 6. Junta-se ao texto de Mateus 25: 41 que associa esses anjos rebeldes ao diabo e teremos a visão da queda e da liderança dessa queda.

C. S. Lewis considera impossível deixar de acreditar na história sagrada que, embora não incluída nas Escrituras, foi sempre amplamente divulgada na Igreja: a história de que o homem não foi a primeira criatura a se rebelar contra o Criador, mas que um ser mais antigo e poderoso, há muito tempo, tornou-se apóstata e é agora o imperador das trevas. A doutrina da existência e queda de Satanás não contradiz nenhum fato descoberto pela ciência, portanto, é razoável crer que algum extraordinário poder criado já operava para o mal muito antes do homem entrar em cena.

2º Cronos

            Tempo decorrido entre essa queda de anjos e a restauração da Terra em Gênesis 3. A Terra estava sem forma e vazia. Havia trevas sobre a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. Ou seja, havia se instalado o caos. Não tem como ter certeza se esse caos foi determinado pela queda dos anjos, mas essa é a maior probabilidade.

3º Kairós – Criação dos Nefilins

            Deus restaura (não cria) a Terra entre os versículos 3 a 20. Note que o verbo Bara que aparece no primeiro versículo da Bíblia, só volta a aparecer no versículo 21, quando Deus cria algumas espécies de animais. Depois ele volta a aparecer na criação da primeira espécie humana em Gênesis 1: 26-27. Vários textos bíblicos (Gn 1: 29, Gn 2: 7, Gn 2: 22, Gn 3: 18, Gn 4: !4, Gn 6: 4) demonstram que o homem de Gênesis 1 e Adão eram seres humanos de espécies diferentes, ainda que criados a imagem e semelhança de Deus). Chamamos o homem criado em Gênesis 1 de Nefilim, conforme o nome que a Bíblia o chama.

3º Cronos

            Intervalo de tempo decorrido entre a criação do primeiro homem e a formação de Adão (final de Gênesis 1 e início de Gênesis 2). Especula-se de que a primeira espécie humana teria sofrido uma queda nesse período, mas a Bíblia não a relata.

4º Kairós – Formação de Adão

            A Bíblia relata essa formação em Gênesis 2: 7 em três etapas: 1) Deus molda o corpo do pó da terra; 2) Deus sopra de seu Espírito no homem; 3) O homem se torna alma vivente. Então Deus coloca esse homem em um jardim plantado na região do Éden, para guardar e cultivar esse jardim.

4º cronos

            Esse período se passa entre a formação de Adão e a queda. E está compreendido no capítulo 2 de Gênesis. Nesse período, Eva é criada e o casal habita no jardim, tendo o restante da criação sob seu domínio, se alimentando dos frutos das árvores do jardim e em plena comunhão com Deus. É difícil precisar exatamente a duração desse período. Alguns estudiosos definem esse tempo em 3 ou 4 anos. Sabe-se que Caim foi gerado após a expulsão do homem do jardim e que Sete nasceu com Adão tinha 130 anos. Não se sabe exatamente quantos anos Caim era mais velho que Sete, apenas que aquele já era adulto quando este nasceu.

5º Kairós – Queda de Adão

            O texto de Gênesis 3 relata essa queda. Enganada pelo diabo, Eva come do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal e o dá para Adão que come também. Esse fruto leva o homem a estabelecer o bem e o mal a partir de sua decisão. Aquilo que era definido pela vontade de Deus, passou a ser definido pelo ser humano. Antes, era bom o que Deus dizia que era bom e era ruim o que Deus dizia que era ruim. Agora, era bom o que o próprio ser humano determinava.

5º Cronos

            Entre a queda e o dilúvio, presenciamos um tempo de aproximadamente 1.600 anos, quando as raças humanas se multiplicaram e se misturaram. Da junção dessas raças, surgiram os Gibors (Gn 6: 4). O ser humano se corrompeu totalmente, a ponto de Deus decidir destruir as duas raças quase que totalmente. Só sobraram 8 pessoas, salvas em uma arca.

6º Kairós – O Dilúvio

            Esse Kairós pode ser dividido em dois períodos: um de quarenta dias e quarenta noites em que toda a Terra foi assolada por chuvas torrenciais que a inundaram totalmente (Gn 6: 17) e um tempo de 150 dias, até que as águas escoassem. A Bíblia diz que morreram todos os seres vivos que habitavam na Terra, tanto homens como animais.

6º Cronos

Dez gerações após Noé, nasce Abraão. Nesse tempo, entre o dilúvio e a chamada de Abraão, os descendentes de Noé começam a se espalhar por todo o mundo, formando povos e nações. Nesse tempo também, os seres humanos que se comunicavam em uma mesma língua, tiveram essa língua dividida. Esse período durou mais de 350 anos. A história de Jó é possivelmente deste período.

7º Kairós – A Chamada de Abraão

            Desde Noé, Abraão foi o primeiro homem a quem, segundo a Bíblia, Deus se revela diretamente. Até então, conforme Gênesis 10, várias nações já vinham se estabelecendo na Terre e, portanto, Deus poderia ter escolhido um desses povos para se revelar às outras nações, mas Deus preferiu começar um povo novo, a partir de homens específicos. O primeiro desses patriarcas foi Abraão que foi chamado para ser bênção para todas as famílias da Terra.Deesa forma, a formação de Israel não tinha o objetivo tornar Deus exclusivo dessa nação, mas que eles manifestassem a glória de Deus a todos os povos. A história do chamado de Abraão está no capítulo 12 de Gênesis.

8º Cronos

             Um novo período cronológico é estabelecido entre a chamada de Abraão e o estabelecimento da Aliança entre Deus e a nação de Israel. Nesse período, Abraão, Isaque e Jacó foram peregrinos na Terra de Canaã, um dos filhos de Jacó é levado escravo ao Egito, onde, posteriormente, torna-se o governador daquele país. Depois todas as tribos de Israel vão para o Egito, onde crescem e se multiplicam. Mais tarde, se tornam escravos no Egito, por séculos, até que Deus levanta Moisés e, através deste profeta e uma grande operação de milagres e prodígios, tira o povo de Israel do Egito, onde estabelece uma aliança com eles. Esse período total durou de 450 a 500 anos. Dessa forma, a contagem de 400 anos de cativeiro egípcio pode ter se iniciado quando Abraão desceu ao Egito.

9º Kairós – A Aliança Mosaica

            No Deserto, Deus entregou ao povo de Israel um conjunto de leis que deveriam ser cumpridas em sua nova nação. Aquele povo – por causa de desobediência – ainda permaneceu 40 anos no deserto, antes de entrar em Canaã.

9º Cronos

            Estabelecido na Terra, Israel viveu uma história de altos e baixos durante quase 1.500 anos, até o nascimento do Messias. Nesse período, passaram-se os Juízes, os Reis, a divisão do Reino, os cativeiros assírio, babilônio, persa, grego e romano. Durante o cativeiro persa, as tribos do sul (Judá e Benjamim) voltaram para a Terra. Entre o cativeiro grego e o Romano, houve um pequeno período de independência, no qual o povo foi governado pelos Asmoneus.

10º Kairós – O Nascimento do Messias

            No mais importante Kairós da história da humanidade, uma adolescente judia da casa de Davi, ainda virgem, achou-se grávida do Espírito Santo. No momento daquela concepção, o Deus onisciente, onipresente, onipotente e eterno tornou-se uma criança que precisou aprender a andar, falar, ler. Esse fato conhecido como União Hipostática definiu uma i=unidade perfeita entre o Filho de Deus, que também é Deus e aquele ser humano, união essa que nunca se quebrou. Não aconteceu, entretanto, uma mistura entre as duas naturezas Jesus permaneceu sendo 100% Deus e 100% Homem.

10º Cronos

            O Período de Vida terrena de Jesus que, segundo os estudiosos, variou de 34 a 39 anos é apresentado na Bíblia em duas etapas:

  1. Nascimento, fuga para o Egito, Infância, adolescência e Juventude passada em Nazaré (30 anos). Desse tempo, só sabemos que ele foi circuncidado ao 8º dia, apresentado no Templo aos 40 dias de nascido, discutiu com os doutores judeus aos 12 anos e crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria e de graça.
  2. Ministério Terreno, passado basicamente entre Judeia e Galileia (poucas saídas para territórios gentílicos e algumas passagens por Samaria). Nesse tempo, Ele realizou grandes milagres, pregou para multidões e discipulou algumas centenas de israelitas.


11º Kairós – Morte e Ressurreição de Jesus

      A morte de Jesus, acontecida entre o ano 29 e 33 de nossa era, tem uma representação infinita. Jesus levou sobre si os pecados de todos os seres humanos que já existiram, que existem e vão existir. Ao morrer, dessa forma, Ele fez propiciação pelos pecados do mundo inteiro. Na morte de Jesus, foi garantida a vitória sobre o pecado e foi efetuada nossa reconciliação com Deus. Essa reconciliação foi representada pelo véu do Templo que se rasgou no momento da morte de Jesus. Na Ressurreição de Jesus, a porta da nossa ressurreição da morte para a vida. Por sua morte, Cristo tomou para si a humanidade decaída.

11º Cronos

      Esse cronos entre a morte e ressureição de Jesus e a descida do Espírito Santo durou apenas 50 dias, mas teve uma grande importância, pois nesse período Jesus ressurreto esteve na Terra por 40 dias e apareceu muitas vezes até ser assunto ao céu. Nos dez dias restantes, um parte do grupo que assistiu às aparições de Jesus permaneceu em Jerusalém, orando e esperando a promessa de “do alto serem revestidos de poder”.

12º Kairós –Descida do Espírito Santo

      Esse evento, acontecido no Dia de Pentecostes, o Espírito Santo que Jesus havia prometido desce de forma sobrenatural sobre um grupo de 120 cristãos. O evento foi marcado por línguas sobrenaturais e pela conversão de milhares de pessoas ao Cristianismo.

12º Cronos

      O tempo que se inicia no Pentecostes e que dura até os dias de hoje, ou seja, quase dois mil anos. Nesse tempo, a Igreja cresceu e se espalhou pelo mundo inteiro. A história do Cristianismo mostra momentos de altos e baixos, milagres, avivamentos, mas também muitas crises, que provocaram várias intervenções divinas, trazendo reformas, sempre com o foco de trazer  Igreja de volta ao Cristianismo original e de volta às Escrituras.

13º Kairós – O Arrebatamento da Igreja

      O próximo Kairós que aguardamos é o arrebatamento da Igreja, relatado de forma explícita em I Tessalonicenses 4 e citado em I Coríntios 15 e em Mateus 24. A Bíblia fala de um momento em que os mortos em Cristo ressuscitarão e, depois, junto com os cristãos que estiverem vivos, serão levados em corpo glorificado às nuvens para encontro com Jesus.

13º Cronos

      O período entre o arrebatamento e a Volta de Jesus vai durar sete anos, tratando-se da última semana de Daniel. Nesse período a Terra estará sob o domínio do anticristo e do falso profeta e, na metade da semana inicia-se o período chamado de Grande Tribulação. É o período com a finalidade principal de salvar o remanescente de Israel.

14º Kairós – A Volta de Jesus

      A Bíblia revela que Jesus voltará no Monte Sião com 144.000 selados vindos das Tribos de Israel. Nesse momento, o povo de Israel que estava escondido no deserto voltará e o reconhecerá como o Messias. As demais nações vão cercar Israel, mas serão derrotadas pelo Messias.na Batalha do Armagedom. O anticristo e o falso profeta serão lançados em um Lago de Fogo e Enxofre, Satanás será preso, Jesus assumirá o Reino deste mundo.

14º Cronos

      O Milênio será um período literal de 1.000 anos, quando Jesus estará governando essa Terra, sendo o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Vários textos bíblicos tratam desse período, tais como Isaías 11, Apocalipse 20. Será um período de paz, harmonia, justiça social, integridade moral. Os animais viverão em harmonia entre si e com os seres humanos. O texto de Apocalipse cita dois povos diferentes convivendo nesse período: as nações e os santos. O primeiro trata de pessoas que permaneceram vivas ao final do Governo do anticristo. São pessoas que ainda terão corpos terrenos, mas morrerão jovens aos 100 anos. O segundo grupo será formado por pessoas que foram arrebatadas, receberam um copo glorificado e voltarão para reinar. Ao final do Milênio, Satanás será solto e vai percorrer as nações, buscando seguidores e vai encontrar gente como a areia do mar. Liderados por Satanás, portanto, as nações marcharão contra o acampamento dos santos na Batalha de Gogue e Magogue, mas serão derrotados por Jesus.

15º Kairós – O Juízo Final

      Ao final do milênio, os mortos que ainda não haviam ressuscitado antes do arrebatamento (primeira ressurreição) vão ressuscitar (segunda ressurreição). As pessoas serão julgadas pelo o que está escrito em livros, mas só serão salvas as que tiverem o nome escrito no Livro da Vida. Aqui começa a eternidade.

Lição de Célula – 1 Quem é Deus?

Quebra Gelo: Cada aluno deve ser desafiado a definir Deus em uma palavra

Introdução: Em que a Humanidade crê?

ACREDITAM EM ALGUMA ESPÉCIE DEUS NÃO ACREDITAM EM DEUS

Ateus

Agnósticos

Deus Pessoal Panteísmo
Monoteísmo Politeísmo  Hinduísmo
Uno Trino
Judeus

Mulçumanos

Zoroastrismo

Cristãos

 

Primeira Parte: O que Deus não é

  • Deus não é um Tirano que governa o Universo, buscando falhas nos súditos – Toda ideia de Deus como um ser todo poderoso é correta, porém, a ideia de Deus usando esse poder para impor sua vontade é falsa
  • Deus não é o Vovô bondoso que mima os netinhos. Essa ideia de Deus é contrária a primeira, mas também está errada.
  • Deus não é o um grande negociador – pensar em fazer barganhas com Deus é um dos maiores erros em que podemos incorrer.

 

Em síntese, devemos descartar a ideia de retribuição, isso é, a ideia de que Deus castiga e recompensa segundo aquilo que fazemos, pois isso anularia a Graça Divina (favor imerecido); criaria uma forma de manipulação de Deus (se eu fizer isso, Ele é obrigado a me abençoar) e confirmaria como verdadeira a doutrina dos amigos de Jó, que Deus rejeitou.

 


 

Segunda Parte: O que Deus é

  • Eterno – Deus está fora do tempo e já existia antes do tempo existir, pois Ele criou o tempo. Quando a Bíblia se inicia com a expressão “No Princípio”, ela está se referindo ao princípio do tempo. Dessa forma, antes do princípio, o tempo não existia, mas Deus sim. Portanto, Ele não está subordinado ao tempo.
  • Imaterial – Segundo a física, tempo, espaço e matéria estão totalmente interrelacionados. Assim, tudo o que é matéria, ocupa um lugar no espaço e um momento no tempo. Tudo o que ocupa um lugar no espaço, é matéria e ocupa um momento no tempo e tudo o que ocupa um momento no tempo, é matéria e ocupa um lugar no espaço. Deus é o Criador das três coisas: tempo, espaço e matéria. Tudo o que Deus criou é matéria, ocupa um lugar no espaço e um momento no tempo. Assim, só Deus não é matéria, é Onipresente (não ocupa um lugar no espaço) e é Eterno (Não ocupa um momento no tempo).
  • Amor – o amor não é um sentimento que Deus tem, é a própria essência do Senhor. Esse amor é Ágape, um amor incondicional. Assim, Deus ama sem razão para amar. Segundo Philip Yancey, “Não há nada que podemos fazer para Deus nos amar mais. Não há nada que podemos fazer para Deus nos amar menos”.
  • Imutável – Tudo o que existe no Universo está em constante mutação. Deus não. Como afirma Tiago: “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”.

Para Casa: Assistir o filme A Cabana e responder quem é Deus a partir do personagem Papai.

 

PORQUE O CAPITALISMO NÃO DEU CERTO EM NENHUM LUGAR DO MUNDO?

PORQUE O CAPITALISMO NÃO DEU CERTO EM NENHUM LUGAR DO MUNDO?

Pr. Elton Gomes Lucas

Escrevi um texto que questionava o porquê de o socialismo não ter dado certo em nenhum lugar do mundo. O texto atual mostra que, dentro de uma abordagem teológica, também o capitalismo jamais se estabeleceu de forma justa e igualitária dentro da sociedade.

Baseado no texto de Deuteronômio 25: 4. Citado por Paulo em I Co 9, onde o Apóstolo defende que tal texto se refere ao trabalhador humano injustiçado, concluímos que o socialismo partiu de uma questão realmente relevante. No texto abaixo, verificamos a situação da sociedade capitalista da época de Marx:

Num dos capítulos mais vibrantes de O Capital, Karl Marx dá especial atenção ao fato de que muitos empregadores de seu tempo estavam levando seus empregados à morte em condições horríveis. Citando relatórios de inspetores de fábricas e magistrados, sua descrição é repleta de detalhes incríveis. Numa indústria de rendas em Nottingham “crianças de nove ou 10 anos eram arrancadas de suas camas esquálidas às duas, três ou quatro da manhã e forçadas a trabalhar por salários de subsistência até dez, onze ou meia-noite, seus corpos encolhendo, seus rostos embranquecendo, suas condições humanas afundando num torpor de pedra, verdadeiramente horrível de se contemplar”. (Gareth Morgan, disponível em: < http://www.unifal-mg.edu.br/segurancadotrabalho/textosdiversos>).

Pelo fato de, como cristãos discordarmos de alguns pressupostos de Marx, tentar tapar o sol com a peneira ao afirmar que tais aberrações não aconteciam (aconteciam?) é simplesmente nos colocarmos de forma cega diante do poder corruptor do capital. Contudo, como demostramos no outro texto, Marx partiu do certo e chegou no errado. O diagnóstico era correto, mas o remédio proposto era completamente equivocado e, por isso, o resultado do socialismo foi o que vimos na história.

Voltando agora para o capitalismo, vimos que esse também denunciava uma situação extremamente enganosa: a ideia de que era pecado se enriquecer. Assim, o diagnóstico encontrado por Weber era correto. Só que, nesse caso, o remédio proposto foi o ideal. Para Max Weber, o capitalismo existe onde quer que se realize a satisfação das necessidades de um grupo humano, com caráter lucrativo e por meio de empresas. Ele estabeleceu como condição prévia para a existência do capitalismo moderno, a contabilidade racional do capital, como norma para todas as grandes empresas lucrativas que se ocupam das necessidades cotidianas.

Por isso, as empresas deveriam se apropriar de todos os bens materiais de produção, como: a terra, aparelhos, instrumentos, máquinas, etc. como propriedades de livre disposição. Pregou também, a liberdade do mercado, com referência a toda irracional limitação do comércio, não havendo, portanto, um mercado livre de trabalho, nem de produtos. Ele achava que a exploração econômica capitalista deveria progredir, desde que a justiça e a administração seguissem determinadas pautas. O trabalho livre resulta possível um cálculo racional de capital, isto é, quando existindo trabalhadores que se oferecem com liberdade, no aspecto formal, mas realmente estimulados pelo castigo da fome, os custos dos produtos podem ser, inequivocadamente, de antemão (Disponível em: http://resumos.netsaber.com.br/resumo-46487/o-capitalismo-sob-max-weber-e-karl-marx).

Não vejo nenhuma incoerência na afirmação acima em relação às Escrituras. Por isso, afirmo que Weber, diferente de Marx, propôs o remédio certo para a doença diagnosticada. O problema, era que sua proposta deveria ser aplicada por seres humanos falhos, que, em toda e qualquer ciência e filosofia, misturam o que foi adquirido no fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, trabalhando sempre para satisfazer o seu id, seu ego e seu superego.

Dessa forma, os capitalistas decidiram que seres humanos faziam parte dos “bens materiais”, que se fossem atraídos pela fome, melhor seria, pois assim era mais fácil controlá-los, e que administração e justiça não podiam ser combinados. Ainda hoje, vemos políticos dizendo que é melhor estar empregado sem direitos trabalhistas, que desempregados. O capitalismo que Weber concebeu dizia que não dá para separar justiça social do ganho de capital.

Em consequência disso, o capitalismo descartou toda a justiça social proposta pela Bíblia e, onde ainda encontramos algum tipo de humanitarismo em países capitalistas, é porque leis controlam a voracidade dos donos do capital. É por isso, que os países mais justos, adotaram uma forma de social democracia, de maneira que o mercado seja livre, mas controlado.

Todo socialismo está fadado ao insucesso, pois foi concebido de forma errônea. Todo capitalismo está fadado ao insucesso, pois foi e será sempre, aplicado de forma equivocada. Aguardamos o Reino do Nosso Senhor Jesus Cristo, onde o capitalismo não encontra espaço e não há lugar para o socialismo.

 

 

 

PORQUE O SOCIALISMO NÃO DEU CERTO EM NENHUM LUGAR

Por Pr. Elton Gomes Lucas

Antes de começar a discorrer sobre o assunto, é preciso ressaltar que este é um site de teologia e, dessa forma, o assunto aqui retratado será abordado dentro de uma visão Teológica.

Em princípio, precisamos avaliar a época em que Marx escreveu o capital. Graças à Revolução Industrial, cresceu muito o número de produtos a disposição dos consumidores, mas Marx percebeu que os operários que produziam aqueles produtos não tinham condição de usufruir dos mesmos. Tal constatação concorda com as Escrituras quando dizem: “Na Lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que debulha {Dt 25,4}. Acaso Deus tem dó dos bois? Não é, na realidade, em atenção a nós que ele diz isto? Sim! É por nós que está escrito. Quem trabalha deve trabalhar com esperança e igualmente quem debulha deve debulhar com esperança de receber a sua parte (I Co 9: 9-10).

Ou seja, a visão inicial de opressão dos trabalhadores é completamente correta e bíblica. Poderíamos discorrer aqui vários testos bíblicos em que a preocupação com a justiça social, tão negligenciada por políticos e até por cristãos, é fundamental. Entre outros, citamos os Livros de Amós, Miquéias, o capítulo 5 de Neemias, o Sermão da Montanha. O importante aqui é identificar que tal preocupação de Marx com os trabalhadores oprimidos por um capitalismo mal aplicado (como veremos no trecho abaixo) não tem nada de pecaminosa. Pecado é negligenciar tal coisa.

Num dos capítulos mais vibrantes de O Capital, Karl Marx dá especial atenção ao fato de que muitos empregadores de seu tempo estavam levando seus empregados à morte em condições horríveis. Citando relatórios de inspetores de fábricas e magistrados, sua descrição é repleta de detalhes incríveis. Numa indústria de rendas em Nottingham “crianças de nove ou 10 anos eram arrancadas de suas camas esquálidas às duas, três ou quatro da manhã e forçadas a trabalhar por salários de subsistência até dez, onze ou meia-noite, seus corpos encolhendo, seus rostos embranquecendo, suas condições humanas afundando num torpor de pedra, verdadeiramente horrível de se contemplar” (Gareth Morgan).

Podemos citar ainda denúncias apresentadas por Kropotkin, que era uma líder anarquista que escreveu o seguinte a respeito do liberalismo, pós revolução industrial: “Ao longo dos tempos, tudo o que permitia aos homens aumentarem sua produção, ou mesmo continuá-la, foi apropriado por uns poucos. a terra pertence a esses poucos, que podem impedir a comunidade de cultivá-la. as minas de carvão, que representam o trabalho de gerações, pertencem a uns poucos. os teares, que representam, em seu atual estado de perfeição, o trabalho de três gerações de tecelões de Lancashire, pertencem também a uns poucos. e se os netos desse mesmo tecelão que inventou o primeiro tear reivindicarem seus direitos de usar uma dessas máquinas, ouvirão no mesmo instante: ‘Tirem as mãos daí! Essa máquina não lhes pertence!’ As ferrovias pertencem a uns poucos acionistas, que talvez nem saibam onde fica a ferrovia que lhes proporciona uma renda anual maior que do que a de um rei medieval. e se os filhos das pessoas que morreram aos milhares na escavação de túneis se reunirem – uma multidão esfarrapada e faminta – e forem pedir pão ou trabalho aos acionistas, serão recebidos com baionetas e balas”.

Só que apesar de partir de uma situação que realmente precisava ser denunciada e combatida, Marx apresenta soluções de forma equivocada. Para Marx, a força que move todo o processo da evolução social é econômica. A luta pela subsistência é um impulso fundamental do homem, que se sobrepõe a todos os outros em caso de conflito. Em outras palavras, na base de toda a transformação histórica está na lógica de um desenvolvimento econômico autônomo e gradual, de progresso nos métodos e organização da produção.

Marx combatia o capitalismo, por entender que este liberta as forças da produção e em seguida transforma essa realização numa cadeia e num instrumento de injustiça. Marx esperava a libertação do homem pela ação do motivo econômico, ao invés do pensamento bíblico, no qual o homem só pode libertar-se pela regeneração espiritual. A partir daí, Marx descarta Deus, considerando-o como um vício popular.

No momento em que Marx coloca no ser humano, em especial no proletariado, as ações para sua libertação e defende que esse proletariado assuma as rédeas de seu desenvolvimento econômico e político, descartando Deus e seu poder, Marx decreta o fim das ideias socialistas. “A tentativa de erradicar Deus da mente e da alma das nações só produziu um vazio maior e uma maior fome de verdade espiritual” (Rice Broocks).

Tal posição de Marx tem uma razão de ser. Ele era discípulo de Bruno Bauer, que publicava visões de que a história de Jesus tinha suas raízes no mito. Que Jesus nunca existiu. Essa visão s tornou parte fundamental do dogma comunista.

Em todas as tentativas de alguma forma de socialismo, de trabalhadores tomando o poder pela força e governando, o que se assistiu foram aqueles que eram explorados pelos donos do capital, passarem a serem explorados, massacrados, pelos seus antigos companheiros. Isso não começou com Marx ou com o comunismo. Já na Revolução Francesa, quando os jacobinos assumiram o poder, a opressão dos pobres foi muito pior do que a praticada pelos Reis Absolutos.

Leonardo Padura traz essa reflexão de Liev Trotski –  líder da Revolução Bolchevique:

A classe operária tinha demonstrado com a experiência russa a sua incapacidade de governar a si própria, então seria necessário admitir que a concepção marxista da sociedade e do socialismo estava errada. E aquela possibilidade coloca o cerne terrível da questão: seria o marxismo apenas mais uma ideologia, uma espécie de falsa consciência que levava as classes oprimidas e seus partidos a acreditar que lutavam pelos seus próprios objetivos quando na realidade estavam beneficiando os interesses de uma nova classe governante? A vitória de Stalin e de seu regime se ergueriam como o triunfo da realidade sobre a ilusão filosófica e como um ato inevitável da estagnação histórica. Muitos se veriam obrigados a reconhecer que o stalinismo não tinha suas raízes no atraso da Rússia nem no ambiente imperialista hostil, como chegou a ser dito, mas na incapacidade do proletariado de se transformar em classe governante. Teriam que admitir também, que a União Soviética não fora mais do que a precursora de um novo sistema de exploração e que sua estrutura política tinha inevitavelmente de gerar uma nova ditadura, maquiada, quando muito, com outra retórica.

Em resumo, o socialismo não deu certo porque, a partir de um diagnóstico correto, foi concebido de maneira equivocada e aplicado de maneira mais equivocada ainda. Isso é, diagnóstico correto e remédio errado.

 

 

 

 

CÉU E INFERNO – MITO OU REALIDADE por Pr Elton Gomes Lucas

Ao ler o livro Revival de Stephen King, algo me chamou a atenção. O livro conta a história de um jovem criado no interior dos Estados Unidos em uma pequena Igreja Metodista e seu relacionamento com um ex-pastor da referida igreja por toda a vida. O interessante é que aquele pastor abriu mão de sua fé e seu ministério em busca de descobrir a existência do céu e se esse teria sido o destino de sua mulher e filho, mortos em um acidente. O desfecho do livro é a conclusão de que o céu não existe, mas o inferno é real.

Tal conclusão foge do tradicional. Algumas pessoas acreditam na existência dos dois. Outras só na existência do céu e a maioria em nenhum dos dois.  A questão a ser discutida aqui é se estamos tratando de dois lugares reais, ou apenas de alguma metáfora.

Primeiro vamos às Escrituras: As referências bíblicas ao inferno usam normalmente a expressão pranto e ranger de dentes (Mt 8: 12; 13: 42, 50; 22: 13; 24: 51; 25: 30 E Lc 13: 28). Acrescenta-se também a história do Rico e do Lázaro. Assim, embora existam metáforas em relação ao inferno quando o mesmo é comparado ao Geena (Mt 5: 22; 18: 9; Mc 9: 47-48), que era um lugar onde o lixo queimado ardia constantemente, a Bíblia não deixa dúvidas de estar tratando de um lugar real, físico, destinado ao diabo e seus anjos, mas que acabou sendo o destino eterno de muitos seres humanos.

“Do pecador metido em tal vala ficava de fora a parte que vai dos pés à barriga da perna; pois o resto do corpo não se via. Ardiam-lhes as plantas dos pés, acesas por inteiro, e nesse sofrer tanto se estorciam que teriam podido romper laços e cordas. Do calcanhar aos dedos corriam chamas, inflamadas como se flamejassem sobre o corpo untado com gordura”.

O trecho acima retirado da divina comédia de Dante, retrata um dos lugares de castigo que o viajante encontrou no inferno. O lugar é real, é horripilante. Podemos concluir então que o inferno existe.

Em relação ao céu, a Bíblia também define com um lugar físico e real. Em II Co 12, Paulo fala de um homem (possivelmente ele mesmo), que há quatorze anos (em um tempo específico), teria sido arrebatado ao céu. Muitas outras histórias são contadas de arrebatamentos como esse. Posso citar aqui o Livro/Filme “O céu é de Verdade”. Muitos como Paulo revelam que viveram a experiência de ter ido ao céu. Aqui também estamos tratando de um lugar e não de um estado de espírito. O céu existe, ocupa um lugar no espaço, é um lugar de delícias e também é o destino eterno de muitos seres humanos.

Definida a existência física dos dois lugares e constatado o fato de pessoas estarem indo para um ou outro desses lugares (não existe uma outra opção. Purgatório, reencarnação, limbo, são apenas tentativas de fuga da única realidade: Daqui a milhões de anos cada um de nós estará ou no céu ou no inferno e isso é eterno), é preciso definir quem vai para um e quem vai para o outro desses destinos.

A resposta é a mais simples possível: depende única e exclusivamente da escolha de quem vai. Aí você está perguntando: As pessoas podem passar a eternidade em um lugar de dores e sofrimento ou em lugar de delícias perpétuas e são elas que escolhem. Então quem escolheria o inferno? Todos vão para o céu.

A questão é um pouco mais complexa. Primeiro, para se ir ao céu é preciso acreditar no céu, todavia, não é preciso que se acredite no inferno para que esse seja o destino. Segundo, a porta que leva ao inferno é bem mais larga e só pressupõe duas renúncias: Cristo e a graça. A porta que leva ao céu é estreita e pressupõe uma série de renúncias (mundo, pecado, prazeres carnais). A Bíblia afirma que: “Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele” (Mt 11: 12).

Finalmente, a escolha do destino acarreta a escolha do caminho. Ou seja, quando eu defino onde quero chegar, eu tenho que tomar o caminho que leva àquele lugar, ainda que a estrada esteja esburacada. Que existam uma série de barreiras a serem transpostas. Eu só chegarei ao meu destino se eu tomar o caminho certo, E para o céu não existem duas possibilidades, nem modais de transportes diferentes. Ou eu vou através de Jesus ou eu não vou. Portanto, embora seja minha a escolha, não é uma escolha fácil.

C S Lewis refletiu sobre isso quando disse; “Ir para o céu significa tornar-se mais humano do que você jamais foi na terra; ir para o inferno é o mesmo que ser banido da humanidade. O que é lançado (ou se lança) no inferno são seres humanos. São refugos. Ser um ser humano completo significa fazer as paixões obedecerem à vontade e oferecer essa vontade a Deus. Ter sido um ser humano ou ser um ex-homem, provavelmente, significa possuir uma vontade completamente voltada para o eu e ter paixões completamente descontroladas pela vontade”.

Para encerrar, transcrevo uma história:

Um casal de missionários americanos voltava para casa após 50 anos servindo a Deus na África. Durante a viagem de volta no navio, eles vieram imaginando como seriam recebidos e que tipos de honra receberiam de seus familiares e amigos, já que dedicaram praticamente a vida toda a serviço do Reino de Deus. Quando o navio se aproximava do porto, eles viram muitas bandeiras, banda, fanfarra e uma festa preparada. Então pensaram: “Maravilha! Eles estão prontos para nos receber de volta! Que alegria!”

 

Porém, quando saíram do navio depois de um bom tempo, já que estavam viajando na terceira classe, viram os papéis coloridos espalhados pelo chão e não havia mais a banda e as pessoas. Diante daquele silêncio, comentaram: “A festa deve ter sido por causa daqueles homens de terno no navio. Vamos embora!” Então foram para casa, cansados e frustrados, pois não havia ninguém para esperá-los, nenhuma recompensa sequer e o marido ficou tão revoltado que saiu batendo a porta e disse à sua esposa: “Eu vou dar uma volta, pergunta aí pro seu Deus se é isso que Ele tem pra nos dar depois de 50 anos de ministério!”.

 

Aquele homem andou… andou… andou… e, ao voltar, encontrou a esposa mexendo em alguma coisa na pia da cozinha. Ele entrou e perguntou à mulher em tom de deboche: “E então? Falou com o seu Deus se é isso que Ele tem para nos dar, depois de renunciarmos 50 anos da nossa vida dedicados ao ministério?”

 

E a mulher sem se virar, simplesmente disse: “Falei sim.”

 

“Ah é? E então, o que foi que Ele disse?” Retrucou o homem.

 

Ela respondeu: “Deus disse que nós ainda não chegamos em casa.”

 

O chão onde pisam meus pés, a casa onde moro não é o meu lar.

Paredes de alvenaria que hoje me cercam não são do meu lar.

Meu lar não precisa das luzes artificiais que brilham aqui.

Meu lar tem a glória de Deus a iluminá-lo e torná-lo feliz.

“É doce morrer no Senhor: é um pacto abençoado dormir em Jesus. A morte não é mais um banimento, é uma volta do exílio, um retorno para para o lar de muitas mansões onde os amados já habitam” (Charles Spurgeon).

 

Qual é a sua casa? Onde você vai passar a eternidade?

VOLTANDO AO PRIMEIRO AMOR

O CRISTIANISMO E AS FESTAS JUDÁICAS

O DEUS A QUEM SIRVO

A TEOLOGIA COMO ELA É

A NOVA CRÔNICA DE NÁRNIA